Sejamos
Fazemos assim, deixa-mos de lado tudo o que não nos impressiona, pousa-mos o pesado fardo que carrega-mos para trás e para a frente, no culminar de toda a desilusão e desce-mos desse poiso doirado, não vamos meter mais santos em altares.
E porque não subirmos Andes, os Pirenéus, os Himalaias, a Estrela e o Pico, partir numa aventura tão épica que o coração palpite feito cavalo de corrida, solto na lezíria.
Façamos da dunas camas, e das camas dunas, explore-mos o mundo sem sermos turistas como se pertencêssemos a todos os locais e o ame-mos como o nosso lar, como se o nosso espaço desaparecesse e se torna-se o espaço de todos tão cheio de tudo.
Que a nossa gastronomia se transforma-se, e o pequeno almoço fosse um "bounjour" em forma de croissant quente, ao almoço polvilhássemos a "saudade" na sardinha assada, com um copo cheio do mais "legal" café para o fim da refeição, e o lavássemos com o "amaro" amaretto para que envoltos em nostalgia pudéssemos apreciar o "Sonnenuntergang" com um chocolate quente a aquecer os dedos, para o jantar ouvirmos "Konbanwa" ao sabor do sake e Soba, e nos deitássemos com o fundo cinzento e melancólico da chuva e um "hello" entornado sobre um copo cheio de guinness ao som do " Where The Streets Have No Name" e ficássemos por ali donos do mundo, do planeta, deste espaço aparentemente infinito mas cada vez mais pequeno.
Que por um dia nas nossas palmas a linha longa seja o equador e talvez estejamos acompanhados por uma guitarra de fado a aturdir as mágoas, talvez seja ai que o meu corpo queira estar e parar, comer o ar e respirar os sabores.
Por muito português que o BI diga que sou, por muito que me diga que este jardim à beira mar plantado é o local mais bonito do mundo, algo me pede mais.
"Eu(Tu)"
De quando em vez
aquilo que és
é fresco e difuso
raro e confuso
de vez em quando
o caminho onde ando
é travo amargo
de sonho largo
daquilo que não mudo
sejamos aquilo que queremos
aquilo que vivemos e desejamos
para nós e para o mundo
ninguém pode ser rei
de definições e de lei
daquilo que sentimos
e no âmago ouvimos
somos nós
e mesmo a sós
miramos o céu
e gritamos és meu
eu quero ser
eu sou sem o saber
a terra que piso
que sem aviso
me viu nascer
me viu sofrer
me viu saborear
todos os passos
beijos, amassos
que me fez sobrevoar
asas nos pés
aquilo que és
só te cabe a ti
definir, atribuir, sentir e dizer que sim.
E porque não subirmos Andes, os Pirenéus, os Himalaias, a Estrela e o Pico, partir numa aventura tão épica que o coração palpite feito cavalo de corrida, solto na lezíria.
Façamos da dunas camas, e das camas dunas, explore-mos o mundo sem sermos turistas como se pertencêssemos a todos os locais e o ame-mos como o nosso lar, como se o nosso espaço desaparecesse e se torna-se o espaço de todos tão cheio de tudo.
Que a nossa gastronomia se transforma-se, e o pequeno almoço fosse um "bounjour" em forma de croissant quente, ao almoço polvilhássemos a "saudade" na sardinha assada, com um copo cheio do mais "legal" café para o fim da refeição, e o lavássemos com o "amaro" amaretto para que envoltos em nostalgia pudéssemos apreciar o "Sonnenuntergang" com um chocolate quente a aquecer os dedos, para o jantar ouvirmos "Konbanwa" ao sabor do sake e Soba, e nos deitássemos com o fundo cinzento e melancólico da chuva e um "hello" entornado sobre um copo cheio de guinness ao som do " Where The Streets Have No Name" e ficássemos por ali donos do mundo, do planeta, deste espaço aparentemente infinito mas cada vez mais pequeno.
Que por um dia nas nossas palmas a linha longa seja o equador e talvez estejamos acompanhados por uma guitarra de fado a aturdir as mágoas, talvez seja ai que o meu corpo queira estar e parar, comer o ar e respirar os sabores.
Por muito português que o BI diga que sou, por muito que me diga que este jardim à beira mar plantado é o local mais bonito do mundo, algo me pede mais.
"Eu(Tu)"
De quando em vez
aquilo que és
é fresco e difuso
raro e confuso
de vez em quando
o caminho onde ando
é travo amargo
de sonho largo
daquilo que não mudo
sejamos aquilo que queremos
aquilo que vivemos e desejamos
para nós e para o mundo
ninguém pode ser rei
de definições e de lei
daquilo que sentimos
e no âmago ouvimos
somos nós
e mesmo a sós
miramos o céu
e gritamos és meu
eu quero ser
eu sou sem o saber
a terra que piso
que sem aviso
me viu nascer
me viu sofrer
me viu saborear
todos os passos
beijos, amassos
que me fez sobrevoar
asas nos pés
aquilo que és
só te cabe a ti
definir, atribuir, sentir e dizer que sim.
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