003 On The Move


E assim sem razão aparente arrombas a porta dos meus sonhos, fechando-a à tua passagem, que cruel victoria tens tu sobre mim que indefeso me perco nas amarras do dilema será na realidade um sonho ou enfim um pesadelo, uma tortura e um prazer, tocar os teus cabelos e sentir o seu cheiro traz-me água à boca e lágrimas aos olhos, confesso a minha fraqueza pois não me agarras, deixas-me solto até me incitas a fugir, reconheces o mal que me fazes, sabes-o tão bem, mas os meus lábios procuram os teus, enquanto o meu âmago berra persistentemente para fugir.
Sinto-me a afogar, o teu beijo suga a vida de mim e eu acordo, atordoado, passo a mão pela cara e sinto suor e lágrimas.
Sento-me na cama e sinto o peso dos meus braços caídos sem força, a grande esforço levanto-me aproximo-me do espelho e reviro os olhos ao pensamento que me ocupa a mente. DEVIAS TER FUGIDO.... Pois devia. Mas escravo sou e a paciência para colar todos os cacos do coração que partido deixas-te escapa-me.

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