Através da minha íris, fiquei propenso ao sabor das ondas do mar, suspenso na sua fúria dilacerante, no caso de amar e desprezar, talvez o caso seja que perante mim e a encobrir os meus olhos um manto negro, cego, cor que parte a lógica e guia aquilo que digo e penso, é irracional e palpitante, frustrado, incoerente, ofuscado pelo nada. A Raiva! A voz miudinha do mata e esfola, concentrada num único objectivo, numa única personagem, mais grave, muito mais grave, num ser como eu. Eis quando a minha consciência folheia pelas páginas que o meu pensamento vai escrevendo com letra esquizofrénica , e se apercebe, que todo o meu poder destrutivo é direccionado a uma pessoa, a minha mão congela, cai sobre o meu colo, braço dormente quando a voz grita desesperada "ATACA", berra aos meus ouvidos cada vez mais forte, cresce, este sentimento para si é terra, água e luz, prospera até se tornar incessante, mas eu caído não encontro forças para mais, Sobre a mesa, sobre o caderno, sobre...
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