E quando mordemos o pó doentio da vergonha? E sem saber embaraçado recolho-me na pequena bola da minha maior falha. Não tenho orgulho nisto que faço por aqui, o blog tem 3 anos, o livro da voz 5, o toma café comigo 6, o memórias está parado à quase 3 intocado, e se alguma vez me promovi foi pelo texto aqui, Re(conhecer), mas pela simples razão de que é mais dos outros que meu, a minha música é uma mancha que apenas trago a baila por gabarolice idiota. Medo talvez, medo de alguém não gostar, medo de ser mediano e não fantástico, medo de o que gosto realmente ser irrelevante e de mais uma vez ser destruído por comentários de gente torta que me destruam a vontade e sabor por fazer isto, mesmo sabendo que qualquer critica que possam tecer, não construtiva, eu consigo dissecar e agarrar pela espinha vil e pérfida de uma forma corrusiva e insultuosa, mas no fim depois de a raiva passar e a poeira assentar aquele que vive dentro de mim cairá na ratoeira de ouvir os meus pensamentos mais inse...
E assim sem razão aparente arrombas a porta dos meus sonhos, fechando-a à tua passagem, que cruel victoria tens tu sobre mim que indefeso me perco nas amarras do dilema será na realidade um sonho ou enfim um pesadelo, uma tortura e um prazer, tocar os teus cabelos e sentir o seu cheiro traz-me água à boca e lágrimas aos olhos, confesso a minha fraqueza pois não me agarras, deixas-me solto até me incitas a fugir, reconheces o mal que me fazes, sabes-o tão bem, mas os meus lábios procuram os teus, enquanto o meu âmago berra persistentemente para fugir. Sinto-me a afogar, o teu beijo suga a vida de mim e eu acordo, atordoado, passo a mão pela cara e sinto suor e lágrimas. Sento-me na cama e sinto o peso dos meus braços caídos sem força, a grande esforço levanto-me aproximo-me do espelho e reviro os olhos ao pensamento que me ocupa a mente. DEVIAS TER FUGIDO.... Pois devia. Mas escravo sou e a paciência para colar todos os cacos do coração que partido deixas-te escapa-me.
Fazemos assim, deixa-mos de lado tudo o que não nos impressiona, pousa-mos o pesado fardo que carrega-mos para trás e para a frente, no culminar de toda a desilusão e desce-mos desse poiso doirado, não vamos meter mais santos em altares. E porque não subirmos Andes, os Pirenéus, os Himalaias, a Estrela e o Pico, partir numa aventura tão épica que o coração palpite feito cavalo de corrida, solto na lezíria. Façamos da dunas camas, e das camas dunas, explore-mos o mundo sem sermos turistas como se pertencêssemos a todos os locais e o ame-mos como o nosso lar, como se o nosso espaço desaparecesse e se torna-se o espaço de todos tão cheio de tudo. Que a nossa gastronomia se transforma-se, e o pequeno almoço fosse um "bounjour" em forma de croissant quente, ao almoço polvilhássemos a "saudade" na sardinha assada, com um copo cheio do mais "legal" café para o fim da refeição, e o lavássemos com o "amaro" amaretto para que envoltos em nostalgia pud...
Comentários
Enviar um comentário